sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Augustus Nicodemus Lopes

Relativismo, Certeza e Agnosticismo em Teologia

Tenho sempre me deparado com pastores e teólogos que acreditam que teologia boa é só aquela que está sendo feita agora. Recentemente encontrei mais um desses. Chamou-me de fundamentalista porque eu acredito que existe teologia certa e teologia errada, e porque incluo na primeira categoria os antigos credos cristãos e as confissões reformadas. Ensinou-me com aquela pachorra típica de quem é iluminado e se depara com um pobre fundamentalista obscurantista e tapado, que “a teologia é apenas um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima”.

Era óbvio que eu estava diante, mais uma vez, daquela cena hilária em que o relativista declara com toda autoridade e convicção que “não existe verdade absoluta, tudo é relativo”.

Vamos supor, ainda que por um momento, que esses teólogos – nem sei em que categoria enquadrá-los, pois nem liberais eles são (os liberais de verdade acreditavam em certo e errado) – estejam certos. Que cada geração entende Deus, a Bíblia e as grandes verdades do Cristianismo de uma maneira totalmente diferente de outra geração e de pessoas de outra cultura, a ponto de não podermos adotar as suas reflexões teológicas como verdadeiras e válidas para a nossa geração. Se levada às últimas conseqüências, essa perspectiva sobre a teologia criaria uma série de problemas, inclusive para os que a defendem.


1) Vamos começar pelo fato que cada nova geração teria de definir, de novo, o que é o Cristianismo. Explico. O Cristianismo, enquanto religião, foi definido e os seus limites estabelecidos durante os primeiros séculos depois de Cristo, quando os primeiros cristãos foram confrontados com explicações diferentes, contraditórias e alternativas da mensagem de Jesus e dos apóstolos, como o montanismo, as idéias de Marcião, os gnósticos, os docetistas e os ebionitas, para mencionar alguns.

Os grandes credos ecumênicos da Cristandade estabelecidos nas gerações posteriores nos deram de forma sintetizada a doutrina de Cristo, da Trindade, entre outras, as quais o Cristianismo histórico adota até hoje. A seguir o que esse pastor estava me dizendo, teríamos de jogar tudo isso fora e recomeçar, refazer, redefinir o Cristianismo a partir da nossa própria situação.

2) A segunda dificuldade é que essa perspectiva acaba pegando mal para seus próprios defensores. Pergunto: o que eles têm descoberto e oferecido mais recentemente que seja novo acerca do ser e das obras de Deus, da pessoa de Cristo e de sua morte e ressurreição? Quando não caem nas antigas heresias, repetem simplesmente o que já foi dito por outros em tempos passados. A “nova perspectiva sobre Paulo” não deixa de ser uma antiga perspectiva sobre o judaísmo. A nova “busca do Jesus histórico” não tem conseguido oferecer nenhuma reconstrução do Jesus da história que esteja em harmonia com o quadro dele que temos nos evangelhos. A teologia relacional não consegue ir adiante do Deus sociniano, que também desconhecia o futuro.

3) A terceira dificuldade é que essa perspectiva realmente acaba com a distinção entre teologia certa e teologia errada e anistia todas as heresias já surgidas na história da Igreja. Vamos tomar, por exemplo, a área de soteriologia, que trata da questão da salvação do homem. A doutrina de que o homem é justificado pela fé somente, sem as obras ou méritos humanos, foi estabelecida cedo na Igreja cristã e reafirmada na Reforma protestante. Depois de tantos séculos, nossos teólogos progressistas (ainda não gosto desse rótulo, vou acabar achando outro) têm algo de novo para nos dizer sobre esse ponto? Os que tentaram, caíram nas antigas heresias soteriológicas já discutidas e refutadas ad nauseam pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores.

Não me entendam mal. Eu também acredito que a teologia é um construto humano, e como tal, imperfeito, incompleto e certamente relativo. Estou longe de adotar para com a teologia reformada uma postura similar àquela que considera a tradição aristotélica-tomista como a filosofia e/ou teologia “perene”. Eu também considero que a teologia é fruto da reflexão humana e, portanto, sempre sujeita às vulnerabilidades de nossa natureza humana decaída. Mas não ao ponto de não poder refletir com uma medida de veracidade e fidelidade a revelação de Deus nas Escrituras. O problema com essa postura relativista é que ela desistiu completamente da verdade. É agnóstica. Eu creio que a teologia, se feita “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo” (2Co 10.5), se for fiel à revelação bíblica, produzirá sínteses confiáveis que podem servir de referencial para as igrejas de todas as gerações, conforme, aliás, as confissões reformadas elaboradas nos sec. XVI e XVII vêm fazendo há alguns séculos.

Mas, os teólogos relativistas acreditam em que? Em tudo e, portanto, em nada. Eles tentam manter tudo fluido, em permanente devir, sempre abertos para todas as possibilidades. Mas, nesse caso, não teriam que, forçados pela própria lógica, de aceitar também a teologia conservadora como uma teologia legítima? Mas é aqui que a lógica relativista se quebra. Pois para eles, todas as opiniões estão corretas – menos aquela dos conservadores.

Um amigo meu que é teólogo me disse outro dia numa conversa, “a verdade é absoluta, mas minha percepção dela é sempre relativa”. Até hoje estou intrigado com essa declaração. Eu o conheço o suficiente para saber que ele não é relativista. Sou obrigado a reconhecer, por força do conhecimento da minha própria limitação e subjetividade, que ele está certo quanto à relatividade da nossa percepção teológica.


Mas, por outro lado, reluto em aceitar as conseqüências plenas dessa declaração. Primeiro, como podemos falar de verdade absoluta, se é que sempre temos uma percepção relativa dela? Se existe verdade absoluta, não seria teoricamente possível conhecê-la como tal? Segundo, porque embora pareça humildade, admitir o caráter sempre relativo da nossa percepção implica em admitir que ninguém tem a verdade, o que acaba com a possibilidade do certo e do errado, do verdadeiro e do falso como conceitos públicos, transformando cada indivíduo, ao final, no referencial último dessas coisas. Será que não poderíamos dizer que nós, mesmo enviesados por nossos pressupostos e preconceitos (horizontes), ainda somos capazes, em virtude na nossa humanidade básica compartilhada com as pessoas de todas as épocas – para não mencionar a graça comum e a ação do Espírito Santo –, de perceber a verdade da mesma forma que outras pessoas a perceberam em outros tempos e em outros lugares?

Aqui as palavras de Anthony Thiselton são pertinentes:

"O que será da ética cristã se adotarmos uma perspectiva relativista da natureza humana? Se a experiência da dor, do sofrimento e da cura no mundo antigo não tem qualquer continuidade com qualquer conceito moderno, o que poderemos dizer acerca do amor, auto-sacrifício, santidade, fé, pecado, rebelião, etc.? Ninguém num departamento de línguas clássicas, literatura ou filosofia de uma universidade aceitaria as implicações de um relativismo tão radical. Nada poderíamos aprender sobre a vida, o pensamento, ou ética, dos escritores que viveram em culturas antigas. Com certeza, nenhum estudioso, se pressionado com essas implicações, defenderia até o fim esse tipo de relativismo".[1]

4) Uma última dificuldade que desejo mencionar é que essa visão, se levada às últimas conseqüências, acaba nos privando da Bíblia. Vejamos. Quem defende essa visão (há exceções, eu sei) geralmente tem dificuldades em aceitar que as Escrituras do Antigo Testamento e Novo Testamento foram dadas por inspiração divina e são, portanto, infalíveis. Nessa lógica, as Escrituras são apenas a reflexão teológica de Israel e da Igreja cristã primitiva. Consideremos as cartas de Paulo. Elas são a teologia do apóstolo, resultado da aplicação que ele fazia das boas novas às situações novas das igrejas nascentes no mundo helênico. Para ser coerente, quem defende que toda teologia é relativa, imperfeita e subjetiva, e que é válida somente dentro dos limites da cultura e da geração em que foi produzida, não poderia aceitar para hoje a teologia de Paulo, a de Pedro, a de João, a de Isaías. Teria de rejeitar as Escrituras como um todo, pois elas são a teologia de Israel e da Igreja, elaboradas em uma época e em uma cultura completamente diferente da nossa.

Para dizer a verdade, há quem faça isso mesmo. Os antigos liberais faziam. Para eles, a Bíblia nada mais era que a teologia (ultrapassada) dos seus autores. O Cristianismo se reduzia a valores éticos e morais, que eram as únicas coisas permanentes nesse mundo. Eu admiro e respeito os antigos liberais. Os de hoje, precisariam assumir o discurso relativista e levá-lo às últimas conseqüências. Pode ser que não conseguiriam absolutamente nada com isso, como acho que não vão conseguir. Mas, pelo menos, teriam o meu respeito – se é que isso vale alguma coisa.

[1] THISELTON, Anthony C., The Two Horizons: New Testament Hermeneutics and Philosophical Description (Grand Rapids: Eerdmans, 1980).

Augustus Nicodemus Lopes

Postado por Augustus Nicodemus Lopes.

Sobre os autores:

Dr. Augustus Nicodemus (@augustuslopes) é atualmentepastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Goiânia, vice-presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana doBrasil e presidente da Junta de Educação Teológica da IPB.

O Prof. Solano Portela prega e ensina na Igreja Presbiteriana de Santo Amaro, onde tem uma classe dominical, que aborda as doutrinas contidas na Confissão de Fé de Westminster.

O Dr. Mauro Meister (@mfmeister) iniciou a plantação daIgreja Presbiteriana da Barra Funda.

13 comentários

comentários
Eric
AUTOR
24/2/12 20:20 delete

Mais um excelente texto, reverendo. Um abraço.

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Ricardo
AUTOR
24/2/12 22:59 delete

Caro Rev. Augustus.

O ponto 3 me fez lembrar a máxima do sofista Górgias, contra quem Platão tanto se opôs: "A verdade não existe; se existe não pode ser conhecida; se puder ser conhecida não poderá ser comunicada."

Se ele ele acreditasse realmente nisso, teria parado de escrever, né?

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Norma
AUTOR
25/2/12 00:10 delete

Muito bom, Augustus!

Tenho para mim que os proponentes dessas afirmações caem naquele problema que John Ellis (cf. meu capítulo do livro Apostasia, ordem mundial e governança global) - que nem é cristão! - tão bem descreveu: a impossibilidade de enxergar nuances. Seria tão mais honroso se eles simplesmente admitissem que não podemos chegar à verdade TODA, mas a alguma verdade, sim (no caso da teologia bíblica, ao essencial para um conhecimento "ótimo" de Deus e para a salvação). Pois, se tudo é relativo, a resposta adequada a isso é o silêncio sobre a verdade. Mas eles continuam falando - que a VERDADE é relativa. Resultado, o homem não pode parar de produzir discursos sobre a verdade, pois essa busca é inerente à natureza humana. O que as considerações relativistas sobre a verdade produzem é um curto-circuito contínuo no cérebro: "Eu sei que a verdade é relativa e, no final, não existe como um bloco absoluto, mas não posso parar de me indagar sobre a verdade, ainda que essa verdade que eu tento alcançar funcione como um absoluto relativo, provisório, que no entanto eu não consigo deixar de desejar como absoluto..." É triste o que esses sofismas podem fazer com mentes outrora funcionais.

Além disso, é o discurso menos humilde que existe, pois cala qualquer outra pretensão à verdade que, como vocação, coloque-se como um possível absoluto a ser discutido de modo honesto, ou seja, com argumentos. O discurso relativista não admite argumento algum, apenas um sorriso cínico, pois abandonou o que impulsiona os argumentos: o amor por uma verdade que funcione em toda época e lugar, para todos.

De minha parte, quero calcar minha vida no que é eterno, pois nossa alma (assim como o coração e a mente!) foi feita para a eternidade. Afinal, o tempo e suas relatividades vão passar, mas a palavra de Deus dura para sempre.

Abração!

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25/2/12 15:29 delete

Oi Pastor!

Parece-me, no caso, que há uma confusão entre uma determinada corrente filosófica, pós-moderna, da atualidade, com a teologia, como se a primeira tivesse papel esclarecedor sobre a segunda. Essa filosofia pode ter o seu valor nesse mundo, tão apegado a viver cada vez mais o presente e se desvincular dos valores morais. A cultura humana é relativa, juntamente com seus valores, porém o cristianismo não pode ser encarado como uma religião criada por valores culturais, pelo menos para os cristãos. Se o cristianismo não é a verdade objetiva de um único Deus criador, se as palavras da Bíblia não foram escristas por inspiração divina, apagou-se a fé. Agora, cada geração precisa com base na riqueza da verdade bíblica interpretar e atuar no presente. A Bíblia tem que ser contemporânea, ou seja, ser usada para compreender o tempo em que vivemos e nunca o contrário.

Abraços.

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25/2/12 20:29 delete

A verdade é que esse pessoal não gosta de estudar. Apesar de se gabarem tanto do que creem, eles não sabem nem o que estão falando. São néscios por descosiderarem a racionalidade da teologia. Como disse o profeta Jeremias: Curam superficalmente a ferida do meu povo.

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Dani Lima
AUTOR
27/2/12 08:42 delete

Rev. continue postando mais e mais sobre relativismo, acho muito difícil entender o conceito, de uma forma que não esteja ou seja sutilmente contaminada.
Durante muito tempo achei que um americano, africano, árabe,não só interpretava como PODIA interpretar de acordo com seu contexto, más já sei que não é assim.
Então continue a esclarecer pois creio eu este seja o conceito mais ardiloso e se tem enredado até teólogos que vivem pra entender, que estrago não tem feito em "meros mortais como eu"!
Dani Lima

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Anônimo
AUTOR
27/2/12 10:25 delete

Não é esse o comportamento típico da necessidade de auto-afirmação, ou seja, rejeitar os fundamentos postos para colocar no seu lugar outros, mesmo sem saber se, no final, a casa vai estar de pé, mas só pra dizer: olha, eu construí aquilo (pelo menos enquanto o edifício se aguenta em pé).

Todos os seres humanos passam por isso, uns de forma mais radical, outros mais brandamente, chama-se adolescência, e é um comportamento de certa forma necessário para o estabelecimento de uma individualidade, mas passa.

O problema é quando a gente vê isso se estendendo até as cãs e como que falando em nome do Cristianismo.

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28/2/12 17:40 delete

sempre estou atento a tudo que sai da pena desse mestre Augustus,

em relaçao ao relativismo e absolutos como ja é de conhecimento que ele carrega consigo uma contradição pelo fato da premissa
" não ha absolutos" ja dar a ideia de absoluto

reverendo estou na primeira faze do curso de bacharel em filosofia tem sido um desafio constante interagir com professores e alunos todos nao cristaos e isso tem me pesado muito em alguns pontos

no caso agora estamos no periodo da filosfia estoica e entrando para a medieval, tenho recebido fortes ataques em que eles acusam de que o cristianismo é uma adaptaçao filósofica estoica platonica e aristotelica com mitos judaicos terrivel.

se voce tiver algun assunto sobre isso me ajudaria bastante ou se não um livro que trate sobre as diferenças basicas.

obrigado

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Pasica20
AUTOR
28/2/12 23:50 delete

"Aquilo que as pessoas pós modernas tendem a rejeitar não é a verdade absoluta, mas o conhecimento absoluto. E à medida que buscamos defender o conhecimento absoluto, nos mostramos defensores não da fé bíblica (que repetidamente afirma que “conhecemos em parte”), mas do racionalismo moderno (que demonstra uma confiança exacerbada em seus poderes autônomos de conhecimento que é difícil de enxergar).

Ter um universo repleto de verdade absoluta, mas um mundo cheio de pessoas incapazes de compreendê-la ou comunicá-la com absoluta exatidão é quase – mas não exatamente – o mesmo que não ter nenhuma verdade absoluta.

Além disso, quando as pessoas pós-modernas ouvem o adjetivo “absoluta” depois da palavra “verdade”, elas pensam nos norte-americanos brancos e racistas para quem era uma verdade absoluta o fato de que os povos indígenas e os negros eram inferiores, talvez sub-humanos. Elas pensam nos nazistas, para quem era uma verdade absoluta a necessidade de que os judeus fossem exterminados. Elas Pensam nos industriais para quem é uma verdade absoluta que o meio ambiente existe para dar lucro, não para ser conservado. Elas pensam nos políticos de hoje, para quem é uma verdade absoluta que encontraremos paz promovendo mais guerras.

Ao não conseguir enxergar essas preocupações válidas das pessoas pós-modernas,muitos cristãos na atual zona de transição continuam batendo o tambor da verdade absoluta e, quanto mais forte batem, mais primitiva, irracional e desesperadamente modernos eles parecem ser; francamente, penso que o termo verdade absoluta perdeu a sua utilidade".
Brian Mclaren

"Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos; quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido”.
Paulo Apóstolo

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29/2/12 11:51 delete

Pasica20,

Obrigado por fornecer-nos um exemplo claro do relativismo em teologia. Esta citação do Brian McLaren prova exatamente o meu ponto. De acordo com ele, não podemos falar de verdade absoluta. Neste caso, esta citação dele também se enquadra e não pode ser tomada como uma verdade absoluta.

A citação do texto de Paulo em 1Coríntios 13 "agora sabemos em parte" mostra o tipo de uso que este pessoal faz da Bíblia. Paulo não estava dizendo que o conhecimento era relativo, simplesmente que era incompleto. Naquilo que Deus nos revelou podemos ter certeza. McLAren escolheu o cara errado para provar o relativismo e a incerteza, pois veja só como Paulo estava absolutamtente seguro de que a verdade revelada era absoluta:

"Rm 8:38-39 "Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, 39 nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor".

"2 Tim 1:12 - "e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia."


Veja outros autores bíblicos falando de "plena certeza":

Lucas 1:3-4 - "Igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem, 4 para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído."

Lucas escreveu o livro de Atos para que Teófilo tivesse "plena certeza" das verdades que ele aprendeu dos apóstolos. E agora?: Fico com Lucas ou Brian McLaren?

E Pedro, em seu sermão de Pentecostes:

"Atos 2:36 "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo."

E agora? Posso ter certeza absoluta de que Jesus é Senhor e Cristo, ou devo seguir McLaren e dizer "talvez, quem sabe, não podemos afirmar como verdade absoluta..."

Sou mais a Bíblia.

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Norma
AUTOR
29/2/12 12:44 delete

Qualquer pessoa com um mínimo de inteligência lógica perceberá que McLaren está confundindo verdade absoluta com verdade completa. Temos a verdade de modo incompleto, mas essa verdade incompleta é absoluta - se não, a Bíblia deve ser jogada para escanteio.

Dá pena, viu...

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9/3/12 23:06 delete

ESSE TEÓLOGO QUE O SENHOR COMENTOU, ACASO SERIA O PASTOR ED RENÉ KIVITZ? POIS AO QUE ME PARECE EU JÁ OUVI EM UMAS DE SUAS PREGAÇÕES OU PALESTRAS NO YOU TUBE ALGO PARECIDO COM O QUE O SENHOR FALOU SOBRE : " a teologia é um construto humano, limitado, provisório, subjetivo, que tem que ser feito por cada geração, pois não atende mais as necessidades da próxima"...SE EU ESTIVER ERRADO EM MINHA CONSTATAÇÃO, POR FAVOR, SINTA-SE A VONTADE EM ME CORRIGIR. PAZ REVERENDO.

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13/3/12 15:48 delete

Excelente texto, Rev. Nicodemus. Realmente dá vontade de rir quando alguém afirma categoricamente: "Não há verdade absoluta!!!".

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